sexta-feira, 22 de julho de 2011

A situação da saúde no Brasil.


Quando analisamos a situação das unidades de saúde, percebemos que o Brasil deixa de cumprir um dos direitos constitucionais indispensáveis a vida. Na maioria dos municípios brasileiros faltam especialistas, estrutura, equipamentos, recursos humanos, remédios, entre outros. O resultado disso é a superlotação, péssimo atendimento e erros médicos em série.
Não bastassem as condições precárias das unidades de saúde, os pacientes ainda se deparam com situações constrangedoras diante de médicos despreparados. O tempo de consulta é insuficiente para se fazer diagnósticos precisos. Em geral, falta sensibilidade. Tudo isso prolonga o sofrimento e, em muitos casos, pode levar à morte.
Sem dúvida, o problema começa na formação dos médicos. Primeiro, os processos seletivos dos cursos de medicina funcionam como um filtro. Permitem o acesso de quem tem boas condições financeiras e deixam de lado pessoas com vocação para exercer a profissão. Além disso, a remuneração é incompatível com os investimentos nos estudos, o que provoca grande desmotivação.
Uma vez que 30% dos recursos públicos são comprometidos com a saúde, é indispensável intensificar a fiscalização por parte da população. Esse acompanhamento pode se feito com a participação nos conselhos e em audiências públicas.
Considerando o orçamento disponível, pode-se afirmar que há um problema de gestão. É fundamental investir em programas de saúde preventiva, como saneamento básico. Há ainda a necessidade de descentralizar o atendimento, ampliar as vagas nos cursos de medicina e acabar com a burocracia que impede a revalidação dos diplomas emitidos no exterior.